Duvidas Frequentes

Aqui respondemos as principais dúvidas para te auxiliar

  • O que é redução e/ou mitigação de emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE)?

    O plano de redução e/ou mitigação de emissão de GEE,  fornece todas as informações necessárias para que uma empresa entenda onde estão os seus principais impactos no clima e auxilie na tomada de decisão nas aplicações de ações de baixo carbono. Os resultados de um plano apresentam de maneira clara e prática o custo-carbono mais efetivo para a redução de cada emissão de GEE, alinhado a um cronograma de implementação. É o principal guia para o atingimento de uma meta de redução.

  • Para que serve o plano de redução e/ou mitigação de emissão de GEE?

    O plano de Redução de Emissões de GEE é essencial para enfrentar os desafios das mudanças climáticas e garantir a sustentabilidade ambiental. Como a UnCarbon pode lhe apoiar nisso:

    1. Combate às mudanças climáticas: Um plano de redução ajuda a limitar o aquecimento global, reduzindo a quantidade de gases de efeito estufa na atmosfera, que são os principais responsáveis pelo aumento da temperatura do planeta.

    2. Cumprimento de compromissos internacionais: Muitos países estão comprometidos com acordos globais, como o Acordo de Paris, que estabelece metas para limitar o aumento da temperatura global. Ter um plano é fundamental para cumprir essas obrigações.

    3. Redução de impactos ambientais: Diminuir as emissões contribui para a preservação de ecossistemas, redução da poluição atmosférica e preservação da biodiversidade.

    4. Adoção de práticas sustentáveis: O plano promove inovações tecnológicas e práticas mais eficientes, como o uso de energia renovável, melhorias na eficiência energética e desenvolvimento de novas formas de produção mais limpas.

    5. Responsabilidade corporativa e social: Empresas e organizações que implementam planos de redução de emissões demonstram comprometimento com a sustentabilidade, melhorando sua reputação e relacionamento com consumidores, investidores e comunidades.

    6. Benefícios econômicos a longo prazo: Além de evitar possíveis multas e sanções por descumprimento de normas ambientais, a adoção de práticas mais eficientes pode reduzir custos operacionais, promover inovação e abrir novas oportunidades de negócios.

    Ter um plano robusto de redução de emissões de GEE é, portanto, uma ação estratégica para mitigar riscos ambientais e climáticos, além de contribuir para um futuro mais sustentável.


  • O que é Pegada de Carbono

    A pegada de carbono é uma medida da quantidade total de gases de efeito estufa (GEE), principalmente dióxido de carbono (CO₂), emitidos direta ou indiretamente por atividades humanas. Esses gases são responsáveis pelo aquecimento global e pelas mudanças climáticas, e a pegada de carbono avalia o impacto dessas emissões no meio ambiente.

  • Como se Calcula a Pegada de Carbono

    Executando o Inventário de Carbono

  • Quais os beneficios para minha Empresa?

    Para as organizações a pegada de carbono promove :

         1. Responsabilidade corporativa: Muitas organizações estão adotando metas de sustentabilidade e compromissos ambientais para reduzir suas próprias emissões de carbono. Conhecer a pegada de carbono dos seus clientes, funcionários e comunidade pode ajudá-las a entender o impacto ambiental total associado às suas operações e atividades.

        2. Gestão de riscos: A mudança climática e as regulamentações ambientais estão se tornando cada vez mais relevantes para as organizações. Saber a pegada de carbono dos stakeholders pode ajudar as empresas a avaliar e gerenciar melhor os riscos associados às mudanças climáticas e às exigências regulatórias futuras.

        3. Marketing e reputação: Empresas que demonstram liderança em sustentabilidade podem fortalecer sua imagem de marca e atrair consumidores e investidores que valorizam práticas empresariais responsáveis. Conhecer e divulgar a pegada de carbono dos clientes e colaboradores pode ser um diferencial competitivo positivo.

        4. Eficiência operacional: Compreender a pegada de carbono dos stakeholders pode oferecer insights valiosos para melhorar a eficiência operacional, reduzindo custos relacionados ao consumo de energia, transporte e gestão de resíduos.

        5. Engajamento e educação: Empresas podem usar informações sobre a pegada de carbono para educar seus stakeholders sobre práticas sustentáveis, incentivando mudanças de comportamento que possam reduzir as emissões individuais e coletivas.

        6. Cumprimento de requisitos: Em alguns setores, especialmente aqueles sujeitos a regulamentações ambientais rigorosas, conhecer a pegada de carbono dos stakeholders pode ser essencial para cumprir com obrigações legais e normativas.


    Para as organizações, conhecer a pegada de carbono de sua empresa pode ser estratégico não apenas do ponto de vista ambiental, mas também em termos de gestão de riscos, eficiência operacional, marketing e conformidade regulatória.


    Saber sua pegada de carbono não apenas ajuda a proteger o meio ambiente, mas também promove um estilo de vida mais consciente e sustentável, contribuindo para um futuro mais saudável e equilibrado para todos.


  • O que é um inventário de carbono?

    O inventário de carbono é uma ferramenta essencial para quantificar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) geradas por uma organização, projeto ou região específica. Ele envolve a coleta, a análise e a documentação das emissões de GEE, proporcionando uma visão abrangente do impacto ambiental das atividades humanas. 

    Um inventário de carbono é uma ferramenta crucial para qualquer organização que deseja compreender e gerenciar seu impacto ambiental, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas e promovendo a sustentabilidade.


  • Quais os Componentes Principais do Inventário de Carbono?

    Definição de Escopo e Limites


    Escopo 1: Emissões diretas de fontes controladas pela organização, como combustão de combustíveis em veículos e caldeiras.


    Escopo 2: Emissões indiretas da geração de eletricidade comprada e consumida pela organização.


    Escopo 3: Outras emissões indiretas que ocorrem na cadeia de valor da organização, como transporte e descarte de resíduos.



    Coleta de Dados : Fontes de Emissão: Identificação das principais fontes de emissão de GEE, como consumo de combustíveis fósseis, processos industriais e uso de eletricidade.


    Métodos de Coleta: Utilização de medidores, registros de consumo e outros métodos de coleta de dados precisos.


    Cálculo das Emissões

    Fatores de Emissão: Aplicação de fatores de emissão específicos para cada tipo de atividade, baseados em normas e protocolos reconhecidos, como o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas).


    Gases Considerados: Inclui dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O) e outros GEE.


    Documentação e Relatório

    Relatório Detalhado: Compilação de um relatório detalhado que apresenta os resultados do inventário, com descrições das metodologias usadas e recomendações para redução de emissões.


    Certificação: Em alguns casos, o inventário pode ser auditado e certificado por uma terceira parte para garantir a precisão e a transparência.


  • Quais os Benefícios do Inventário de Carbono?

    Identificação de Oportunidades de Redução : Permite a identificação de áreas onde as emissões podem ser reduzidas, promovendo práticas mais sustentáveis e eficientes.


    Conformidade Regulatória : Ajuda as organizações a cumprir regulamentos ambientais e a preparar relatórios para iniciativas voluntárias, como o CDP (Carbon Disclosure Project).


    Melhoria da Reputação : Demonstra o compromisso da organização com a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental, melhorando a reputação junto a clientes, investidores e outras partes interessadas.


    Base para Estratégias de Sustentabilidade : Fornece uma base sólida para o desenvolvimento de estratégias de sustentabilidade e metas de redução de emissões de longo prazo.


  • O que é a lei 2148/2015?

    O projeto de Lei 2148/2015, que trata da regulamentação do mercado de carbono no Brasil, foi aprovado na Câmara dos Deputados em Maio de 2024. No entanto, o projeto voltou ao Senado Federal em 6 de fevereiro de 2024, recebendo uma nova numeração como PL 182/2024 (Política Por Inteiro) (Senado Federal).


    O projeto estabelece um mercado regulado para a compra e venda de créditos de carbono, visando reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE). Empresas que emitirem acima de 10 mil toneladas de CO2 por ano terão que monitorar e relatar suas emissões, enquanto aquelas que emitirem mais de 25 mil toneladas precisarão enviar um relato anual de conciliação de obrigações (Senado Federal).


  • O que é Transformação ecológica?

    A transformação ecológica é uma mudança nos paradigmas econômicos, tecnológicos e culturais em prol do desenvolvimento a partir de relações sustentáveis com a natureza e seus biomas, de forma a possibilitar a geração de riqueza e sua distribuição justa e compartilhada, com melhoria na qualidade de vida das gerações presentes e futuras.


    Transformação é maior que transição. Não é apenas uma transição de um setor (como energético). A transformação demarca a profundidade e a urgência da mudança.

    Ecológico é mais que ambiental. Não é apenas um plano ambiental, e sim a proposta de mudança do modelo de desenvolvimento econômico. Superação do paradigma ambiental para o paradigma ecológico – ideia de sinergia e interconexão com os grandes desafios sociais e econômicos do país.


  • Quais as principais medidas do pacto de Transformação ecológica do acordo dos 3 poderes?


    1. O Poder Legislativo irá priorizar projetos de lei relacionados aos temas do pacto, como a aprovação do marco legal do mercado de carbono, da produção de energia eólica no mar e dos biocombustíveis;


    2. O Poder Judiciário irá adotar medidas para agilizar demandas judiciais que envolvam a temática ambiental, fundiária e climática, inclusive com a definição de metas e protocolos do Conselho Nacional de Justiça;


    3. O Poder Executivo irá ampliar o financiamento e reduzir o custo do crédito para setores, projetos e práticas sustentáveis;


    4. O Poder Executivo e o Poder Judiciário irão, conjuntamente, integrar bancos de dados imobiliários, ambientais, cadastrais e fiscais, com dados georreferenciados, para garantir segurança jurídica sobre a titularidade das terras públicas e privadas no país e destravar investimentos.


    5. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário irão adotar medidas de gestão para reduzir os impactos diretos de suas atividades sobre o meio ambiente, como licitações sustentáveis, redução de demanda por recursos naturais, eficiência energética e destinação adequada de resíduos.


  • O que é o CBAM?

    O CBAM é o instrumento da União Europeia para aplicar um preço ao carbono emitido na produção de bens importados pelo bloco. O mecanismo de ajuste de carbono foi criado pelo Regulamento 2023/956, publicado em maio de 2023 pela UE. Para que a medida seja totalmente implementada, ainda serão decretados os atos regulatórios.

  • Qual o objetivo do mecanismo -= CBAM?

    O CBAM foi criado para controlar as importações de produtos com grande emissão de carbono e evitar o vazamento – transferência da produção e das emissões de uma empresa para fora da Europa – em regiões com regras menos exigentes de descarbonização, o que prejudicaria o alcance da meta climática do bloco europeu, de alcançar a neutralidade climática até 2050. 

  • Quais produtos serão submetidos ao CBAM?

    Inicialmente, a medida será aplicada a às importações de produtos com quantidade significativa de carbono e mais sujeitos ao vazamento de carbono. Esses itens fazem parte dos setores de ferro e aço, alumínio, químicos (basicamente hidrogênio), cimento, fertilizantes e eletricidade.

  • Como funciona o regulamento - cbam?

    O CBAM está em vigor desde maio de 2023 e em fase transitória desde outubro. Nesta primeira fase, os importadores europeus devem consolidar os dados das emissões embutidas nos produtos sujeitos ao CBAM que compram de fora dos países do bloco. Essas informações têm de constar em um relatório trimestral que os europeus devem apresentar às autoridades responsáveis. O primeiro relatório, referente aos meses de outubro, novembro e dezembro deve ser entregue às autoridades europeias até o dia 29 de fevereiro.   

    Além dos relatórios, os importadores que desejam continuar com essas operações de comércio terão de se tornar declarantes CBAM autorizados a partir de 31 de dezembro de 2024. A medida é necessária porque a partir 1º de janeiro de 2026 – a fase regular – apenas os importadores com esse título poderão importar produtos sujeitos ao CBAM na União Europeia. 

    Na fase regular, a UE passará a cobrar pelas emissões de GEE em importações intensivas em energia. Os importadores europeus terão de declarar anualmente a quantidade de bens que entraram no bloco e os gases de efeito estufa incorporados no ano anterior.  

    A partir daí, passam a valer os certificados eletrônicos CBAM, que representam as emissões de carbono embutidas no produto importado para a União Europeia. Cada certificado equivale a uma tonelada de emissões de CO2. Os importadores europeus terão de comprar esses certificados de acordo com as emissões de cada bem que adquirem de fora. 


  • O que deve constar nos relatórios trimestrais da fase transitória do CBAM?

    • Informações gerais sobre período de importação e sobre o importador, o declarante, os produtos, as plantas de produção e outros dados; 

    • Quantidade total de cada produto importado em tonelada e especificado por planta de produção no país de origem; 

    • Emissões diretas e indiretas incorporadas por unidade de produto, calculadas segundo a metodologia prevista no regulamento de implementação; 

    • Se for o caso, o preço de carbono do país de origem, incluindo descontos e outras formas de compensação. 


  • Como será fiscalizado o cumprimento do CBAM?

    A Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia, fará a supervisão do regulamento e o acompanhamento do Comitê CBAM, que ainda será criado. Cada país deverá indicar uma autoridade competente para garantir a aplicação do mecanismo no seu território e trocar informações com as demais autoridades e com a Comissão Europeia. 

  • O que é projeto de Crédito de Carbono?

    Projetos de créditos de carbono são iniciativas desenvolvidas para reduzir, evitar ou remover emissões de gases de efeito estufa (GEE) da atmosfera. Esses projetos geram créditos de carbono, que são certificados que representam a redução de uma tonelada métrica de dióxido de carbono equivalente (tCO₂e). Esses créditos podem ser comercializados em mercados de carbono, tanto voluntários quanto regulados, permitindo que empresas ou indivíduos compensem suas próprias emissões.


    Em resumo, projetos de créditos de carbono são uma forma crucial de promover ações que combatem as mudanças climáticas, ao mesmo tempo em que criam oportunidades de financiamento sustentável


  • Quais os Componentes Principais de um Projeto de Crédito de Carbono

    1. Redução de Emissões: O projeto deve ter como objetivo reduzir, evitar ou remover emissões de GEE. Exemplos incluem:

        o Energia Renovável: Projetos que substituem fontes de energia fósseis por fontes renováveis, como solar ou eólica.

        o Reflorestamento e Desmatamento Evitado (REDD+): Projetos que promovem o plantio de árvores ou evitam o desmatamento, sequestrando carbono da atmosfera.

        o Eficiência Energética: Projetos que melhoram a eficiência no uso da energia, reduzindo a demanda por combustíveis fósseis.

        o Gestão de Resíduos: Projetos que evitam emissões de metano em aterros sanitários ou promovem a reciclagem.


    2. Metodologia: Cada projeto segue uma metodologia padronizada que define como as reduções de emissões devem ser calculadas e monitoradas. Essas metodologias são desenvolvidas e aprovadas por programas de certificação, como Verra, Gold Standard ou o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).


    3. Linha de Base: A linha de base é o cenário hipotético que representa as emissões que ocorreriam se o projeto não fosse implementado. As reduções de emissões são calculadas comparando as emissões reais com essa linha de base.


    4. Monitoramento e Verificação: Os projetos são submetidos a um monitoramento contínuo para garantir que as reduções de emissões sejam reais e mensuráveis. As reduções de emissões devem ser verificadas por uma entidade independente.


    5. Registro e Comercialização: Após a verificação, os créditos de carbono são registrados em um sistema oficial e podem ser vendidos a empresas ou indivíduos que desejam compensar suas emissões.


  • O que é o Mercados de Carbono

    • Mercado Regulado: Governos estabelecem limites para as emissões de certas indústrias e permitem que empresas comprem créditos de carbono para cumprir suas metas de emissão (exemplo: Esquema de Comércio de Emissões da União Europeia).


    • Mercado Voluntário: Empresas e indivíduos que desejam compensar voluntariamente suas emissões compram créditos de carbono de projetos certificados.



  • Quais os Benefícios dos Projetos de Créditos de Carbono

    • Redução das Emissões Globais de GEE: Contribuem para a mitigação das mudanças climáticas.


    • Incentivo Financeiro: Projetos recebem financiamento através da venda de créditos, o que pode viabilizar iniciativas que não teriam recursos de outra forma.


    • Benefícios Ambientais e Sociais: Além de reduzir emissões, muitos projetos geram benefícios adicionais, como conservação de biodiversidade, melhoria da qualidade do ar e desenvolvimento econômico em comunidades locais.


  • Quais são os benefícios de fazer um inventário de carbono?

    1. Conformidade Regulamentar

    2. Identificação de Oportunidades de 

    3. Melhoria da Reputação e Imagem 

    4. Atração e Retenção de Talentos

    5. Acesso a Novos Mercados

    6. Planejamento Estratégico e Mitigação de Riscos

    7. Participação em Programas de Créditos de Carbono

    8. Inovação e Vantagem Competitiva

    9. Engajamento de Stakeholders



  • O que é economia de baixo carbono?

    A economia de baixo carbono é um modelo econômico que busca reduzir a emissão de gases de efeito estufa (GEE), principalmente o dióxido de carbono (CO₂), para combater as mudanças climáticas. Esse conceito está centrado na transição para atividades econômicas que sejam menos dependentes de combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás natural, e mais focado em fontes de energia limpa e sustentável, como solar, eólica, hidrelétrica, biomassa e nuclear, além de promover eficiência energética e práticas sustentáveis em todos os setores da economia.


    saiba em nosso Blog : Economia de Baixo carbono.

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